ÁGUA SAUDÁVEL

Água saudável é aquela livre de qualquer tipo de microrganismo entre (causador ou não de doenças), da presença de odores desagradáveis, do acúmulo de materiais orgânico e inorgânicos, e colorações estranhas.

Durante o uso, banhistas aportam na água cabelos, pêlos, cosméticos, células mortas e óleos da pele, suor e outras secreções, urina etc., além de seus próprios microorganismos. Mesmo com a piscina sem uso, os agentes atmosféricos – como o ar, o vento, as chuvas – trazem poeiras, insetos, folhas, algas, fungos e bactérias. A própria água de abastecimento, conforme sua origem, pode conter alguns ou todos esses contaminantes. Os organismos vivos encontram nessa mistura meio altamente propício para crescer e se multiplicar, ameaçando a saúde e o bem-estar dos banhistas.

Limpeza física eficiente, consegue eliminar a parte visível dessa poluição (folhas, insetos, poeira), mas as demais, que são invisíveis aos nossos olhos, misturam-se na água, passam pelo meio filtrante e entram em contato íntimo com os usuários.

Esses contaminantes invisíveis podem ser divididos em duas categorias: impurezas químicas (substâncias orgânicas e inorgânicas) e impurezas biológicas (microorganismos vivos ou mortos).

Desinfecção

Os microorganismos vivos precisam ser eliminados para não crescerem e se multiplicarem. Desinfecção é o nome que se dá ao processo que elimina 99,99% dos microorganismos vivos. O cloro – por diversas características que apresenta – é o produto mais amplamente utilizado em todo o mundo para a desinfecção de águas para fins potáveis, industriais e recreacionais.

Logo que colocado na água, o cloro reage para formar o ácido hipocloroso (HOCl), também chamado cloro livre, o verdadeiro e poderoso desinfetante que em pouco tempo destrói os microorganismos presentes. A quantidade de cloro livre que sobra na água após essa ação é chamada de residual de cloro livre. Para que a água da piscina seja considerada sanitariamente segura ela deve conter - o tempo todo - residual de cloro livre da ordem de 2 a 4 ppm, porque esse nível assegura a destruição contínua e eficaz dos microorganismos que lhe chegarem a qualquer momento através dos agentes atmosféricos, da água de reposição e dos próprios banhistas. Esta é a missão da cloração no tratamento de águas de piscinas.

Ameaças ao poder desinfetante do cloro

Microorganismos mortos somam-se às impurezas químicas (orgânicas) já mencionadas; e esse conjunto, se acumulado na água, passa a lhe transmitir aspecto desagradável como viscosidade, opacidade, e a atrapalhar o processo de desinfecção, servindo de alimento para novos microorganismos.

Outras impurezas químicas, aquelas que contém nitrogênio de origem amoniacal (orgânico ou inorgânico), como suor, urina, aminoácidos, sais de amônio, entre outros, reagem com o cloro livre, consumindo-o, e dando formação ao cloro combinado, que, para efeitos práticos, não tem poder desinfetante em águas de piscinas. Porém, o cloro combinado, também chamado de cloramina, tem cheiro forte de "cloro", é irritante aos olhos e mucosas dos usuários e, em geral, é interpretado pelos banhistas como “excesso de cloro na água”. É aqui que se forma a grande confusão: cloro livre não tem cheiro, mesmo em residuais de 20 ppm; cloro combinado exala cheiro forte e irritante a partir de 0,1 ou 0,2 ppm.

Não há possibilidade de impedir a formação de cloro combinado, porque a manutenção de residual de cloro livre é necessária e obrigatória; o uso da água por banhistas – que contribuem com a maior parte do material amoniacal – é o objetivo e finalidade da piscina; mesmo sem uso, a água recebe continuamente outros contaminantes através do ar, ventos, chuvas e da água de reposição.

A oxidação preserva a ação do cloro

A oxidação – ou “queima” - é o processo utilizado em tratamento de águas de piscinas para destruir os contaminantes orgânicos e o cloro combinado. Ela precisa ser feita no início do tratamento e repetida com frequência para que a desinfecção não seja comprometida e também para evitar a deterioração da qualidade da água. Essa oxidação é feita com dosagens relativamente altas de oxidante, por isso é chamada de oxidação de choque. A oxidação de choque pode ser feita com alta dosagem de cloro (supercloração) ou com outro oxidante.

O sol também ameaça o residual de cloro

A mesma luz solar que propicia o uso da piscina com maior alegria e prazer também ameaça a ação desinfetante do cloro: sua luz ultravioleta destrói o residual de cloro livre em 2 a 3 horas de exposição. É praticamente impossível manter-se cloro livre numa água exposta ao sol sem adições constantes e regulares de cloro que só são possíveis com o uso de equipamentos automáticos e, mesmo assim, com consumo elevado de cloro.

Também para esse problema a tecnologia atual tem solução: a estabilização do cloro impede a ação destrutiva dos raios ultravioleta sobre o cloro livre, permitindo mantê-lo o tempo todo dentro da faixa recomendada e com muita economia.

Resumindo, para obter e manter a água da piscina saudável é necessário:

A – Oxidação de choque – Tem como função eliminar (“queimar”) os restos de microorganismos mortos pela desinfecção, assim como os demais materiais orgânicos de diversas origens e substâncias químicas que podem comprometer a qualidade da água, especialmente as cloraminas. Deve ser feita no início do tratamento químico e repetida com frequência, de preferência semanalmente.
B – Desinfecção com cloro (cloração) – Mata os microorganismos presentes na água antes que tenham tempo de infectar os usuários ou se multiplicar. A cloração deve ser um processo contínuo, com manutenção de residual de cloro livre de 2 a 4 ppm sempre presente, já que o aporte de contaminações à piscina é constante.
C – Estabilização do cloro – Tem a finalidade de impedir que os raios ultravioleta do sol consumam rapidamente o cloro adicionado à água e anulem a ação desinfetante. Piscinas internas – que não recebem luz solar – não necessitam da estabilização.

Como, quando e com quais produtos fazer a oxidação de choque, a cloração e a estabilização.

A – Oxidação de choque
A oxidação de choque é o processo de eliminação – por queima química – de todo o material orgânico ou inorgânico que a água acumula ao longo do tempo, seja durante a ausência de tratamento, seja durante seu uso por banhistas. A oxidação de choque é feita com alta dosagem de oxidante e deve ser executada logo após se obter água limpa e equilibrada e antes de iniciar seu processo de cloração (desinfecção).

Durante o uso por banhistas, esses mesmos contaminantes voltam a se acumular, por isso a oxidação de choque deve ser repetida, de preferência semanalmente, durante a temporada. Piscinas aquecidas necessitam de oxidação de choque mais freqüente devido a maior carga de contaminantes aportada pelos usuários.

• Oxidação de choque com SUPER TRATAMENTO SEMANAL OXIGENCO GENCO®

O SUPER TRATAMENTO SEMANAL OXIGENCO GENCO® é um agente oxidante para águas de piscinas e spas que utilizam cloro e que necessitam de oxidação frequente para destruir os poluentes que consomem o residual de cloro livre, causam turbidez na água, odores desagradáveis e irritação da pele e dos olhos. Quando o cloro é utilizado para essa tarefa (superclorações), ele agrava o problema gerando cloraminas* antes de oxidá-las, e obriga à interdição da piscina até que seu residual baixe. Realizando oxidação de choque semanalmente com SUPER TRATAMENTO SEMANAL GENCO® a eliminação desses e outros contaminantes orgânicos é feita mais rapidamente, com maior eficácia e o residual de cloro fica livre para a tarefa de desinfecção, na qual é imbatível. 

Principais vantagens

  • • A piscina pode ser utilizada por banhistas 15 minutos após sua aplicação.
  • • ELIMINA gorduras, oleosidades e contaminantes orgânicos.
  • • PREVINE formação de cloraminas.
  • • MELHORA o desempenho do cloro e o brilho da água da piscina.

Como oxidar com SUPER TRATAMENTO SEMANAL OXIGENCO GENCO®

1) Com a filtração ligada adicionar, diretamente sobre a superfície da água, 400 g / 40 m³ (400 gramas por 40 mil litros de água) de SUPER TRATAMENTO SEMANAL GENCO®. Em seguida adicionar 1,5 mL / m³ (1,5 mililitros por 1000 litros de água) de GENFLOC® CLARIFICANTE E AUXILIAR DE FILTRAÇÃO GENCO®.

2) Em piscinas muito utilizadas (coletivas) poderão necessitar de dosagens maiores, 1.000 g / 40 m³ (1.000 gramas por 40 mil litros de água).

Manter a filtração ligada pelo tempo necessário para que toda água da piscina passe pelo filtro. Medir o pH e corrigir (caso necessário). Esse tratamento pode ser feito semanalmente. 

 

IMPORTANTE: NÃO MISTURAR OS PRODUTOS, ADICIONÁ-LOS À ÁGUA DA PISCINA SEPARADAMENTE!


B – Desinfecção com cloro (cloração)

O cloro está disponível sob diversas formas de apresentação, as quais, em geral, determinam como o processo de cloração pode ser realizado, isto é, manual, semi-automática ou automaticamente. A escolha do tipo de cloro – e processo de cloração – que vai ser utilizado para tratar sua piscina é uma decisão importante que você precisa tomar. Há o cloro estabilizado, o não estabilizado, em grânulos de dissolução rápida para aplicação manual, tabletes de dissolução lenta para cloração contínua automática, em dosadores ou cloradores.

Como já vimos, o objetivo da cloração é desinfetar continuamente a água da piscina, e, para isso, temos de manter residual de cloro livre de 2 a 4 ppm na água o tempo todo. Isso pode ser conseguido de forma eficiente com o uso de qualquer um desses tipos de ‘cloro’, desde que a água esteja estabilizada se exposta à luz solar, as instruções de uso sejam seguidas corretamente e os demais itens e parâmetros do tratamento sejam mantidos sob controle.

Se você vai iniciar-se no tratamento ou deseja mudar o tipo de cloro que está utilizando, identifique aquele mais adequado ao seu perfil e conveniência.

A seguir, conheça cada um dos cloros GENCO com suas principais características e formas de aplicação.

Opções de cloro GENCO

1. POOL-TRAT Cloro Granulado GENCO
2. GENCLOR Granulado Cloro Estabilizado GENCO
3. GENCO L.E. Cloro Granulado MÚLTIPLA AÇÃO “3em1'”
4. GENCLOR Tabletes T-20 e T-200 Cloro Estabilizado GENCO
5. GENCO TABLETES MÚLTIPLA AÇÃO “3em1'” T-200

Análise do residual de cloro livre

Qualquer que seja o tipo de cloro utilizado ou o sistema de cloração adotado, a análise do residual de cloro livre deve ser feita, diariamente, com o ESTOJO DE TESTES GENCO® "3 em 1" ou com Fita Teste "4 em 1" GENCO®. Sempre que os resultados revelarem residuais de cloro livre fora da faixa de 2 a 4 ppm(*), ajustes devem ser feitos na dosagem ou nos acessórios/equipamentos de cloração para que essa faixa seja atingida e mantida.
Nota: se o residual de cloro estiver elevado (>5 ppm), o Reagente CL2 ao reagir com o cloro não desenvolve cor. Adicione mais uma gota de Reagente CL2. Se a cor rosa (forte) aparecer temporariamente ou tornar-se levemente rosa, a água está superclorada. Se não desenvolver cor, então o residual de cloro é zero.

ESTOJO DE TESTES GENCO "3 em 1" permite analisar ao mesmo tempo o residual de cloro livre, o pH e a alcalinidade total